Alunos da UFG desenvolvem projeto de abrigo humanizado para refugiados

A inciativa surgiu após cinco estudantes de Arquitetura e Urbanismo estudarem como vivem as pessoas que perdem suas casas

Postado em: 20-06-2017 às 17h40
Por: Amanda de Oliveira
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A inciativa surgiu após cinco estudantes de Arquitetura e Urbanismo estudarem como vivem as pessoas que perdem suas casas

O dia 20 de junho é data reservada para o Dia Mundial do Refugiado, que lembra a realidade de quem é forçado a deixar sua casa e seu país por causa de guerras, perseguições e violações de direitos humanos. Uma data de problematização que também pode apresentar alternativas para amenizar o sofrimento dessas pessoas.

Esse é o caso da proposta elaborada por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás (UFG), que projetaram o Abrigo Pivô, uma solução de habitação para casos de risco, com custo mais baixo do que o convencional e de fácil montagem.

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O projeto utiliza placas de fibra de madeira (MDF) em sua estrutura, que podem ser transformadas em paredes, colunas e móveis como mesas, bancos e camas. O abrigo tem janelas e portas pivotantes garantindo a ventilação ao ambiente. A parte superior da casa é coberta por lona e calhas galvanizadas que captam a água da chuva para armazenamento sustentável. O projeto conta ainda com uma área externa de integração e descanso, onde é possível estender um varal de roupas ou armar uma rede de balanço.

A proposta foi desenvolvida pelas alunas Laura Carvalho Santana, Lorena Passos Silva, Priscilla Freire da Silva, Sarah Domingos Batista e Talita Vianna de Assis, ao estudarem sobre como vivem as pessoas que perdem suas casas. Segundo elas, a situação, na maioria das vezes, é deplorável, sendo raros os abrigos em que há garantia de dignidade. Assim, as estudantes se sentiram instigadas a propor algo humanizado, transportável, confortável, de fácil montagem/desmontagem, estável e constituído por materiais acessíveis quanto ao custo e à disponibilidade.

Seguindo a mesma ideia, elas também projetaram espaços coletivos e elaboraram plantas referentes a um posto de saúde dividido em quatro consultórios; uma escola com capacidade para 24 pessoas; um refeitório com 48 lugares e um banheiro coletivo, com pias, sanitários e chuveiros.  

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