Países de alta renda respondem por quase metade das doações

A taxa registrada nessas localidades, segundo a entidade, é de 32,1 doações para cada grupo de mil pessoas

Postado em: 14-06-2018 às 12h30
Por: Márcio Souza
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A taxa registrada nessas localidades, segundo a entidade, é de 32,1 doações para cada grupo de mil pessoas

No Dia Mundial do Doador de Sangue, lembrado hoje (14), a
Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, das 112,5 milhões de doações
coletadas em todo o mundo, cerca da metade é registrada em países de alta
renda, onde vive apenas 19% da população global.

A taxa registrada nessas localidades, segundo a entidade, é
de 32,1 doações para cada grupo de mil pessoas, contra 14,9 em países de renda
média alta; 7,8 em países de renda média baixa; e 4,6 em países de baixa renda.

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Ainda de acordo com a OMS, nas regiões mais pobres do mundo,
até 65% das transfusões de sangue são destinadas a crianças menores de 5 anos.
Já em países de alta renda, idosos com mais de 65 anos respondem pelo maior
número de transfusões (76%).

Dados da organização mostram aumento de 10,7 milhões de
doações voluntárias entre 2008 e 2013. Ao todo, 74 países coletaram mais de 90%
de seu estoque dessa forma. Entretanto, 71 países coletaram mais de 50% por
meio de doações de parentes ou doações pagas.

América Latina

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas),
desde 2015, apenas 45% do sangue para transfusões coletado na América Latina e
no Caribe foram obtidos por meio de doação voluntária. Embora o número
represente um aumento de 38,5% em relação a 2013, ainda é muito menor do que a
meta de 100% recomendada pela OMS. 

“A Opas pede aos países das Américas que redobrem os
esforços para melhorar os sistemas baseados na doação de sangue voluntária e
não remunerada. Isso pode evitar milhões de mortes a cada ano, incluindo as por
hemorragia pós-parto, acidentes de trânsito e várias formas de câncer”, informa
a entidade.

 Com informações da Agência Brasil. 

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