Polícia Civil prende estelionatário por venda de falsos planos de saúde

Segundo a corporação, um das vítimas do golpe morreu enquanto aguardava por consulta e exames médicos| Foto: Divulgação/Polícia Civil

Postado em: 22-10-2019 às 08h30
Por: Redação
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Segundo a corporação, um das vítimas do golpe morreu enquanto aguardava por consulta e exames médicos| Foto: Divulgação/Polícia Civil

Eduardo Marques

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), prendeu, no último dia 17 de outubro, o investigado Marlos Luz da Silva Júnior, de 26 anos, suspeito de cometer vários estelionatos na região metropolitana de Goiânia.

Segundo a corporação, as investigações começaram quando familiares de uma vítima procuraram a DEIC para dizer que um indivíduo havia vendido um suposto plano de saúde a integrantes da família. Porém, não conseguiram realizar nenhuma consulta ou exame prometidos, tendo, em razão disso, uma das vítimas, um senhor de 53 anos de idade, morrido enquanto aguardava uma consulta médica que nunca se realizaria.

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Instaurado o inquérito policial, apurou-se que, além dos vários estelionatos praticados com a venda dos falsos planos de saúde, Marlos também prometia cargos comissionados no Governo do Estado, cobrando dos pretensos servidores valores para custeio de documentos e cursos necessários à investidura nos cargos.

De acordo com a Polícia Civil, o investigado alegava que um partido político de que seria correligionário dispunha de cerca de 43 cargos comissionados no Governo a serem preenchidos na Secretaria de Segurança Pública (SSP), cujo salário era de de R$ 4 mil. Entretanto, para tomar posse, seria necessária a realização de um curso de Gestão em Segurança Pública e a confecção de documentos que, segundo o investigado, por R$ 1 mil, ele providenciaria, sem que o interessado tivesse que necessariamente participar do curso.

Com base nesses elementos e considerando a reiteração criminosa, a Polícia Civil representou pela decretação de sua prisão preventiva, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário após manifestação favorável do Ministério Público.

Preso, Marlos Luz da Silva Júnior, em interrogatório policial, confessou os fatos. Em seguida, foi levado a Unidade Prisional onde passará à disposição da Justiça. 

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