Trio Chama Q Noix grava primeiro DVD neste domingo

Gravação será logo após o jogo da seleção brasileira, no ‘Deu Praia’, em Goiânia

Postado em: 16-06-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Gravação será logo após o jogo da seleção brasileira, no ‘Deu Praia’, em Goiânia

Katrine Fernandes*


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A variedade de ritmos da banda Chama Q Noix já conquistou grande parte do público goiano. Com um estilo difeerente que mistura samba, pagode, rock e rap, os músicos Vinícius Amaral (voz), João Marcos (voz e violão) e Ricardo Oliveira (percussão) transformam suas músicas em um som único que atrai cada vez mais fãs, inclusive de fora do Estado, para o grupo.

Com dez anos de estrada e uma bagagem cheia de histórias, a banda se dedica ao seu mais novo projeto musical, a gravação do primeiro DVD. O trabalho será gravado, neste domingo (17) às 18h, no palco do festival Deu Praia, com um setlist recheado de canções que remetem a influências musicais dos integrantes. 

O trio se inspira em artistas como Jeito Moleque, Racionais, Charlie Brown Jr., Thiaguinho, Tim Maia e Sabotage. Toda essa influência faz parte do som dos músicos, uma ousadia que já bem-vista pelo público goianiese.

Em entrevista especial para a editora do caderno Essência do Jornal O HOJE, Flávia Popov, os músicos explicaram como foi o surgimento da banda, que nasceu bem antes do que a gente imagina.  Os integrantes, que são amigos de infância e se conhecem há muito tempo, foram convidados a participar de uma roda de samba de outro grupo de pagode chamado Elite do Samba. Nesses encontros, eles misturavam os estilos: algo que deu muito certo.

O vocalista Vinícius Amaral conta que não  gostava de pagode quando começou a participar grupo, mas, ao mesclar o seu estilo favorito, que é o rap, com o samba, passou a gostar. Depois de deixar o outro grupo de pagode, os três amigos decidiram se juntar e formar o trio Chama Q Noix.

“Comecei a cantar com 14, 15 anos. Eu cantava rap, não cantava pagode, samba. Eu vi que cantar seria uma profissão, quando eu comecei a cantar com os meninos do Elite do Samba, e, desde então, percebi que queria viver da música para o resto da vida”, explicou Vinícius.

Outro fato interessante é sobre a origem do nome do grupo. Ainda segundo Vinícius, sempre que escolhiam um nome, já havia outras bandas com nomes aparecidos, então os amigos resolveram criar um nome diferente para que ninguém copiasse. 

“Eu e o João saímos do Elite do Samba e decidimos montar uma banda como o nome ‘Frenessi’, mas, na época, já tinha uma banda com esse nome, foi quando optamos por colocar  ‘Chama Q Noix’”, explicou o vocalista.

Ele acredita, ainda, que a banda esteja stá cada vez mais sendo bem-aceita entre o público goiano, pois o estilo diferente do grupo faz até mesmo com que pessoas que antes diziam não gostar de pagode escutem e gostem.

“A gente tem uma aceitação muito grande, dentro de Goiânia, por ser uma banda do estilo que a gente é, dentro da terra do sertanejo. A gente mesmo já é assustado com o tamanho da aceitação que a gente alcança. Muitas pessoas chegam até a gente e falam que não gostavam de pagode, mas, depois ouvir a gente, falam que amaram!”, exclamou Vinícius.

Já o integrante João Marcos, que faz voz e violão, conta que começou na música, desde muito pequeno, e que sempre tocou instrumentos de corda como violão e guitarra. Depois de ganhar um violão de sua madrinha, aos 8 anos, percebeu que queria viver de música. Com seu estilo favorito que é o rock, acrescentou ainda mais o estilo diferente da Chama Q Noix.

“O violão ficou por uns dois anos, no meu quarto, parado, mas eu sempre tentava tocar. Um amigo meu, o Daniel, começou a tocar violão, e eu comecei a pegar algumas coisas com ele, e minha evolução foi bem rápida. Vi que tinha facilidade com o instrumento. A partir daí, comecei a tocar, no colégio, e descobri que era isso que eu queria para a minha vida”, afirma.

O percussionista Ricardo Oliveira chega para completar ainda mais essa diversidade, encontrada  nas músicas da banda. Tendo influência de grandes sambistas, conta que também sempre gostou de outros estilos, e, por causa disso, vem, a cada dia mais, dando certo.

“Eu, o Vinicius e o João Marcos já tocávamos numa banda, mas eu acabei saindo dela, e o Vinicius e o  João também saíram tempos depois. Essa banda era mais um grupo de tocar em colégios, festinhas. Um dia, o João Marcos e o Vinícius falaram pra gente montar outra banda, profissional, alçar voos maiores. Foi aí que surgiu a banda Chama Q Noix, em meados de março de 2007”, acrescenta.


Deu Praia

Neste ano, o Deu Praia apresenta suas atrações em novo endereço, na Rua 119, ao lado da BR 153, em frente ao Carrefour, no Setor Jardim Goiás. O festival traz uma vibe pé na areia, que promete tirar o público da rotina exaustiva de uma grande metrópole.

Às 14h, terá início a transmissão do jogo entre Brasil e Rússia (Copa  do Mundo 2018) por meio de um telão no local. 

O DVD da Chama Q Noix será gravado depois da estreia da seleção brasileira. João Marcos adiantou que, dentre as 16 gravações, oito músicas são autorais, o que os faz  animar ainda mais o público. 

O projeto da banda goiana é uma parceria com o produtor musical Vladiões Carvalho, e traz algumas das músicas que já foram lançadas pelo grupo, porém com roupagem diferente da qual foi apresentada antes. 

Após a gravação do DVD, haverá apresentação de DJ e do grupo carioca Molejo.


SERVIÇO

Gravação do DVD da Chama Q Noix

Quando: 17 de junho às 18h

Onde: Deu Praia

Classificação: 18 anos

Mais informações: http://deupraiago.com.br. 

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