Radiofrequência invasiva promete resultados maiores contra flacidez

Cirurgiã Plástica explica as indicações do novo procedimento no país

Postado em: 17-01-2018 às 17h25
Por: Aline Carleto
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Cirurgiã Plástica explica as indicações do novo procedimento no país

Conhecida por aqueles que desejam diminuir a flacidez, a
radiofrequência vem tomando espaço no ramo estético. Atualmente o método de
radiofrequência invasiva é considerado de maior eficiência e se tornou grande
sugestão entre os profissionais da área.

A radiofrequência é o uso do calor com o intuito de gerar
uma lesão térmica controlada, tendo como um dos efeitos o estímulo do colágeno,
uma vez que ele recebe ação de contração imediata, remodelação e formação
(neocolagênese) a longo prazo. O procedimento pode ser realizado de forma
transcutânea e invasiva.

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A cirurgiã plástica, Marcela Benetti Scarpa explicou a
diferença dos dois procedimentos citados. 
“O primeiro processo tem a desvantagem da barreira da pele, que limita o
aumento de temperatura, em torno de 42 graus, devido ao maior risco de
queimaduras, tendo como consequência um menor efeito. Já na radiofrequência
invasiva, o aquecimento é abaixo da pele, com otimização de resultados. Suas
principais indicações são diminuição de gordura, quebra de fibrose e contração
de pele para tratamento de flacidez”, disse.

Este segundo método é realizado sob anestesia local, e sua
aplicação é feita através de uma microcânula. Possui a vantagem de ser
realizado em consultório e com recuperação mais rápida para pacientes que não
desejam submeter-se a uma cirurgia. Essa técnica permite um aquecimento maior
abaixo da pele, com menor transmissão na superfície cutânea e maior segurança.

Vale lembrar que a radiofrequência invasiva não substitui o
procedimento cirúrgico quando o mesmo estiver indicado, tendo este último
resultados superiores. De acordo com a doutora, o procedimento pode ser
realizado para tratamento de flacidez de pele (pescoço, braços, coxas),
fibrose, celulite, rugas finas, flacidez vaginal. Pode ser associado a
cirurgias (como lipoaspiração), em um mesmo tempo ou após, para otimização de
resultado.

A radiofrequência transcutânea pode ser realizada por
qualquer profissional da área estética capacitado porém, a radiofrequência
invasiva é de uso exclusivamente médico (dermatologistas e cirurgiões
plásticos). “O uso sem conhecimento anatômico e fisiológico pode causar danos
locais de difícil resolução, porém com profissionais capacitados é extremamente
seguro. É uma nova tecnologia no Brasil que pode ser usada como mais uma opção
no arsenal de tratamentos”, finalizou Marcela.

(Assessoria)

Foto: divulgação 

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