Eliton amplia acesso à moradia

Governador celebrou convênio com o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal e o prefeito de Aparecida de Goiânia, para a construção de 591 casas

Postado em: 20-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Governador celebrou convênio com o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal e o prefeito de Aparecida de Goiânia, para a construção de 591 casas

Rafael Oliveira*

O governador José Eliton assinou nesta sexta-feira (19) convênio firmado entre o Governo de Goiás, Ministério das Cidades e prefeituras para a construção de 383 unidades habitacionais em Planaltina, no Residencial São Francisco, e 208 em Aparecida de Goiânia, no Residencial Agenor Modesto, que vão beneficiar mais de 2.500 pessoas. A obra é fruto de contrato com a Caixa, no valor de R$ 34 milhões. Além do governador, assinaram o documento o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha; pela superintendente regional da Caixa, Marise Fernandes; e pelo senador eleito pelo PP, Vanderlan Cardoso, no ato representando o ministro Alexandre Baldy. 

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Para o governador, a assinatura do convênio “representa o sonho de pais e mães e, muito mais que vidro, concreto, tijolo e cimento, representa um lar onde as famílias têm condições de projetar seu futuro, de estabelecer seu planejamento, de criar as condições para um crescimento harmônico”, disse o governador, ao lembrar que o seu governo entregaria, ainda hoje, 58 casas em Goianápolis. E complementou: “A jornada de entrega de serviços ao cidadão vai continuar até o final do ano”.

O senador eleito Vanderlan Cardoso parabenizou o governador José Eliton pela “maneira correta” como conduziu a campanha eleitoral, “propositiva e honesta”. Segundo ele, “Goiás precisa de pessoas corretas, como o senhor”, em referência a José Eliton. Vanderlan aproveitou a ocasião para defender um “pacto federativo, para que os recursos públicos”, hoje, a maioria nas mãos do Governo Federal, sejam melhor distribuídos, chegando aos entes que mais precisam, que são os estados e municípios.

Gustavo Mendanha reconheceu que Aparecida de Goiânia “ganhou muito com o legado dos governos Marconi Perillo e José Eliton”, desejou sucesso ao governador, e disse que a prefeitura de Aparecida “está de portas abertas” para o Governo do Estado.

Por meio do programa Cheque Mais Moradia, criado em 2003, o Governo de Goiás atua para combater o déficit habitacional em todos os municípios do Estado. Um total de 132,6 mil famílias foram beneficiadas na área habitacional com a conquista da casa própria, reforma e melhoria de moradias precárias e equipamentos comunitários. Desde a criação do programa, foram viabilizadas pelo Governo de Goiás, por meio da Agehab, a construção de cerca de 41 mil unidades habitacionais e a reforma/melhoria de 90 mil moradias precárias, com investimentos de R$ 578,7 milhões em Cheque Mais Moradia. 

“Vamos cumprir nossas obrigações”, diz governador 

O governador José Eliton afirmou nesta sexta-feira (19/10), em pronunciamento durante a solenidade de assinatura de convênio com o Ministério das Cidades para a construção de 591 unidades habitacionais em Planaltina de Goiás e em Aparecida de Goiânia, que concluirá seu mandato em 31 de dezembro com as obrigações cumpridas. “Nós vamos concluir o ano com as obrigações estabelecidas e cumpridas, sejam as obrigações estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, sejam as obrigações estabelecidas na Constituição e na legislação infraconstitucional do Estado”, disse, para destacar que, “mais do que isso, vamos continuar a jornada de entrega de serviços à população”.

Participaram da solenidade o senador eleito Vanderlan Cardoso, que representou o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a superintendente regional da Caixa, Marise Fernandes, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, e representantes da prefeitura de Planaltina. José Eliton observou que os serviços que são obrigação do Estado estão sendo prestados normalmente, apesar das dificuldades de arrecadação resultantes da crise econômica nacional e que a realidade fiscal do Governo de Goiás é “inteiramente diferente da recebida em 1999”, quando Marconi Perillo assumiu o primeiro de seus quatro mandatos. 

“Reconhecemos as dificuldades, não vivemos em céu de brigadeiro, lógico que não, porque estamos diante de uma crise que impactou negativamente em 1,3 (ponto porcentual) o PIB (Produto Interno Bruto) nacional”, disse. “Tivemos a greve nacional dos caminhoneiros, que teve impacto nas contas públicas dos Estados, inclusive Goiás, e uma série de situações em que fomos impedidos de fazer operação de crédito com a Caixa Econômica, que sabe muito bem disso, de R$ 510 milhões já aprovados para Goiás, mas que autoridades trabalharam contra. Mas, nem por isso deixamos de realizar as nossas obrigações e assim vamos continuar”, afirmou o governador. 

“Goiás é grande, é importante, e vou entregar o governo em boas condições para que o próximo governador possa realizar também um grande trabalho. E todos nós, nas medidas das nossas condições, vamos estar à disposição para que Goiás continue a avançar, continue a responder aos mais humildes”, disse José Eliton. “Goiás, do ponto de vista fiscal, tem uma realidade muito distinta da que tínhamos em 1999. Naquele momento, nós precisávamos de três receitas anuais para pagar a dívida do Estado. Hoje a relação dívida receita é inferior  a 0,93”, afirmou.

O governador disse que as medidas continuadas de ajuste permitiram que ele cumprisse seu compromisso de governar com foco no ser humano. “Em meu discurso de posse, em abril, eu disse que nosso foco seria o ser humano e, desde abril, segundo mostram os números do Orçamento, nós repassamos mais de R$ 300 milhões para programas de inclusão social. Uma agenda que impacta quem mais precisa. Essa é a minha agenda”, afirmou. (* Especial para O Hoje) 

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